O Jornalismo está em constante mudança, facto que se pode explicar pelo ponto de tratamento desta actividade. A realidade não é estável, pelo que a elaboração de notícias não poderia fugir à regra da relatividade de tudo. Para começar, convém explicar que a noção de “Jornalismo assistido por computadores” não dá por este nome desde a sua criação. Esta deriva da expressão inglesa CAJ, Computer Assisted Journalism, proveniente de CAD, Computer Assisted Design,que traduz as inovações e alterações que o computador veio trazer ao Jornalismo nas suas diferentes vertentes, na recolha de notícias, no respectivo tratamento e difusão.
A primeira grande diferença a salientar é, sem ponta de dúvida, o uso dos computadores na escrita, reescrita, correcção e publicação dos textos, substituindo a cúmplice máquina de escrever. Para além disso, o computador apresenta também a vantagem de ser possível o armazenamento de conteúdos, dando origem a arquivos tão úteis aos jornalistas, sem contar que é claramente diminuído o risco de gralhas ou erros tipográficos.
No entanto, o JAC faz muito mais pela área jornalística do que simplesmente redigir e armazenar informação. Este tipo de jornalismo é a prova de uma nova forma de organização da informação, que funciona agora como uma base de dados, especialmente útil quando falamos de reportagens, que podem ser organizadas por local, data, tema…A qualquer momento podem ser consultadas, armazenando também imagens ou sons provenientes de outros meios de comunicação que só enriquecem o trabalho jornalístico.
No entanto, e se um computador é indispensável a este tipo de trabalhos, a Internet também tem vindo a tornar-se imprescindível para esta área. Permitindo receber informações directamente das agências ou fazer uma busca de informação mais aprofundada, a Web transforma o jornalismo na forma como se investiga, se trata e se redigem as notícias.
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