O Twitter faz parte de uma série de novos serviços de Internet que intensificam o carácter interactivo da Web. Este é um servidor para microblogs, fundamentado numa rede social e que permite aos utilizadores o envio de mensagens pessoais. Estas contêm menos de 140 caracteres e podem ser transmitidas via SMS, Messenger, e-mail, sites oficiais ou programas especializados. Todas as mensagens recebidas gerem actualizações que podem ser exibidas no perfil do utente ou enviados a “amigos” que tenham realizado assinatura para beneficiar deste serviço. As actualizações podem ser consultadas através do site Twitter.com, por SMS ou programa especializado.
Desde a sua criação que o programa tem tido enorme sucesso, pelo que sites parecidos têm vindo a ser implementados em diversos países. Mas já foi provado que as funções do Twitter não se resumem à partilha de mensagens. Um caso insólito aconteceu no Egipto, quando uma mensagem enviada através deste serviço ajudou um americano a sair da prisão. James Karl Buck, estudante de Jornalismo na Universidade de Berkeley foi preso por fotografar uma manifestação no Egipto. A mensagem “Arrested” foi o suficiente para que os seus 48 amigos da rede pudessem contactar com um advogado egípcio, que tratou de tudo para que Berkeley fosse libertado no dia seguinte.
Se por um lado serviços tão inovadores facilitam a comunicação aos mais familiarizados com as tecnologias, incomoda governos de países mais conservadores e extremistas. As redes sociais são, pelo seu propósito, apologistas da liberdade de expressão, valor ainda pouco aceite em comunidades do Oriente, zona na qual têm vindo a ganhar cada vez mais adeptos. As restrições ao nível da comunicação são tantas que o governo do Dubai bloqueou o acesso ao site oficial do Twitter. Ao entrar na página, os utilizadores podem apenas ler a nota “site bloqueado”, tendo espaço para dar as suas justificações se considerarem o bloqueio injusto.
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