sexta-feira, 23 de maio de 2008

Claudia coelho

quinta-feira, 15 de maio de 2008

É o espírito da Queima!!


Aqui estão as tão esperadas fotos da queima do Porto...Fala-se em bebedeiras, em divertimento, em excessos mas esquecem-se por momentos os verdadeiris motivos que levam a estas comemorações: as actividades académicas. Não me esqueci do negro do traje, do choro e de toda a emoção da Serenata Monumental, da folia do Cortejo e da passagem a uma nova fase. Já não somos caloiros, já não é suposto fazermos asneiras e rirmos durante todo o dia...Agora vem a responsabilidade, a pasta e a capa que pesam, os olhos que já não olham para o chão...Vem mais uma aventura...

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Jornalismo Assistido por Computador


O Jornalismo está em constante mudança, facto que se pode explicar pelo ponto de tratamento desta actividade. A realidade não é estável, pelo que a elaboração de notícias não poderia fugir à regra da relatividade de tudo. Para começar, convém explicar que a noção de “Jornalismo assistido por computadores” não dá por este nome desde a sua criação. Esta deriva da expressão inglesa CAJ, Computer Assisted Journalism, proveniente de CAD, Computer Assisted Design,que traduz as inovações e alterações que o computador veio trazer ao Jornalismo nas suas diferentes vertentes, na recolha de notícias, no respectivo tratamento e difusão.

A primeira grande diferença a salientar é, sem ponta de dúvida, o uso dos computadores na escrita, reescrita, correcção e publicação dos textos, substituindo a cúmplice máquina de escrever. Para além disso, o computador apresenta também a vantagem de ser possível o armazenamento de conteúdos, dando origem a arquivos tão úteis aos jornalistas, sem contar que é claramente diminuído o risco de gralhas ou erros tipográficos.

No entanto, o JAC faz muito mais pela área jornalística do que simplesmente redigir e armazenar informação. Este tipo de jornalismo é a prova de uma nova forma de organização da informação, que funciona agora como uma base de dados, especialmente útil quando falamos de reportagens, que podem ser organizadas por local, data, tema…A qualquer momento podem ser consultadas, armazenando também imagens ou sons provenientes de outros meios de comunicação que só enriquecem o trabalho jornalístico.

No entanto, e se um computador é indispensável a este tipo de trabalhos, a Internet também tem vindo a tornar-se imprescindível para esta área. Permitindo receber informações directamente das agências ou fazer uma busca de informação mais aprofundada, a Web transforma o jornalismo na forma como se investiga, se trata e se redigem as notícias.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Twitter

O Twitter faz parte de uma série de novos serviços de Internet que intensificam o carácter interactivo da Web. Este é um servidor para microblogs, fundamentado numa rede social e que permite aos utilizadores o envio de mensagens pessoais. Estas contêm menos de 140 caracteres e podem ser transmitidas via SMS, Messenger, e-mail, sites oficiais ou programas especializados. Todas as mensagens recebidas gerem actualizações que podem ser exibidas no perfil do utente ou enviados a “amigos” que tenham realizado assinatura para beneficiar deste serviço. As actualizações podem ser consultadas através do site Twitter.com, por SMS ou programa especializado.

Desde a sua criação que o programa tem tido enorme sucesso, pelo que sites parecidos têm vindo a ser implementados em diversos países. Mas já foi provado que as funções do Twitter não se resumem à partilha de mensagens. Um caso insólito aconteceu no Egipto, quando uma mensagem enviada através deste serviço ajudou um americano a sair da prisão. James Karl Buck, estudante de Jornalismo na Universidade de Berkeley foi preso por fotografar uma manifestação no Egipto. A mensagem “Arrested” foi o suficiente para que os seus 48 amigos da rede pudessem contactar com um advogado egípcio, que tratou de tudo para que Berkeley fosse libertado no dia seguinte.

Se por um lado serviços tão inovadores facilitam a comunicação aos mais familiarizados com as tecnologias, incomoda governos de países mais conservadores e extremistas. As redes sociais são, pelo seu propósito, apologistas da liberdade de expressão, valor ainda pouco aceite em comunidades do Oriente, zona na qual têm vindo a ganhar cada vez mais adeptos. As restrições ao nível da comunicação são tantas que o governo do Dubai bloqueou o acesso ao site oficial do Twitter. Ao entrar na página, os utilizadores podem apenas ler a nota “site bloqueado”, tendo espaço para dar as suas justificações se considerarem o bloqueio injusto.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Web 2.0


O termo Web já faz parte do dia-a-dia da população, principalmente de quem está familiarizado com o mundo cibernético. No entanto, difícil é explicar o conceito Web 2.0, utilizado para descrever uma segunda geração da World Wide Web. Em termos gerais, este define-se por uma troca de informação entre cibernautas, uma maior colaboração dos utilizadores, de forma a reorganizar o conteúdo e tornar o ambiente on-line mais dinâmico. De facto, esta noção de “novidade” não se refere a actualizações das especificidades técnicas, mas sim a uma mudança na forma como os serviços são encarados. Nesta definição podemos inserir toda uma variedade de serviços on-line que nos oferece a página da Microsoft Windows Live. Esta encontra-se ainda em fase experimental, mas põe à disposição dos navegantes ferramentas de busca, de correio electrónico, um comunicador instantâneo (como é o caso do popular MSN Messenger) bem como programas de segurança, entre outros. A Web 2.0 caracteriza-se, então, pela diversidade e interligação de funções disponíveis on-line.

Esta expressão foi cunhada por Tim O’Reilly e a sua empresa O’REilly Media. Tudo começou numa sessão de “brainstorming” entre O’Reilly e a Medialive INternational, uma firma especializada na produção de conferências sobre tecnologia. É no seu artigo de conceitualização que o autor do novo termo o define. “Web 2.0 é a mudança para uma Internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência colectiva.”
É desta mesma inteligência que falam alguns especialistas e usuários deste novo proveito cibernético. A Internet é vista como uma plataforma, uma espécie de junção de capacidades para construir melhores serviços e aplicações, atribuindo ao público poder de decisão e contribuição. Esta nova forma de navegação pressupõe também uma colaboração e participação mais rica dos utilizadores, dando origem a conteúdos mais dinâmicos e a uma importante e necessária abertura e liberdade do espaço digital. Pela primeira vez desde a criação da World Wide Web, há possibilidade do simples cidadão falar e ser ouvido, deixando de ser receptor passivo para passar a emissor activo da mensagem on-line.

Este termo está ainda em fase de construção, pelo que não se chegou ainda a um consenso sobre o seu verdadeiro significado, pois tal como só é possível analisar um facto histórico algum tempo depois do seu acontecimento, será também necessário esperar que este atinja a sua forma final. Especialistas em tecnologia como Tim Berners-Lee, o próprio inventor da WWW, dizem que este conceito carece de sentido pois utiliza componentes tecnológicos criados ainda antes da Web. Outros técnicos sugerem ainda que tudo não passa de um golpe de marketing, um buzzword, alegando que o próprio nome é polémico, uma vez que a chegada a tal estado de interactividade é natural devido ao carácter naturalmente interactivo do mundo digital.
Há quem vá mais longe, afirmando que não existia plano de novidade na conferência de Tim O’Reily, que esta só veio lembrar a importância da Web e que a designação “2.0” foi atribuída provando a incerteza do que esta poderia vir a ser no futuro. Apesar de tudo, rapidamente a suposta novidade se popularizou e a transformação da net numa plataforma causou uma revolução dos negócios na área da indústria de computação. De facto, as empresas que conseguiram ultrapassar a crise da Internet tinham características em comum, o que criou uma série de conceitos que, agrupados entre si, deram origem à Web 2.0.

Opiniões à parte, o que é certo é que esta nova forma de Internet incentiva e facilita a criatividade e partilha de informação e colaboração entre os utilizadores. Fala-se, até, numa “arquitectura de participação”, uma vez que são os próprios navegantes que “constroem” as plataformas. Um bom exemplo disso é a enciclopédia Wikipedia, cujos artigos são elaborados e publicados pelos próprios internautas.

Aquando a publicação do seu artigo de formalização do termo, O’Reilly ditou algumas regras capazes de definir, de forma sucinta, a Web 2.0.

· O software não deve ser tratado como um artefacto mas deve ser visto com um processo de comprometimento com os seus usuários;

· Os dados e serviços devem ser abertos para poderem ser recuperados por outros usuários. Devemos reutilizar material de outrem sempre que possível;

· Num ambiente de rede, API’s abertas e protocolos padrões vencem, não significando o desaparecimento da vantagem competitiva;

· O mais importante entre as futuras fontes de fecho e vantagem competitiva serão os dados, seja através do aumento do retorno sobre dados gerados pelo usuário, sendo dono de um nome ou através de formatos de arquivos proprietários.

Mas críticos continuam a por em causa a “inovação” do que a Web 2.0. significa. Tal como já referi, a Wikipedia, bem como os blogs, são frequentemente usados como ícones deste novo modelo de Internet. No entanto, estas interfaces colaborativas e participativas acompanham a Internet desde os seus primórdios, tomando forma em fóruns de discussão ou lojas virtuais. Cai assim por terra a ideia de revolução dos sistemas, uma vez que o facto de qualquer indivíduo ou empresa, em qualquer parte do mundo, poder publicar e compartilhar a informação na rede virtual é um dos pilares fundadores da WWW. Ainda assim, este interactivismo cresceu em determinadas áreas da sociedade e da economia. Um bom exemplo disso são as empresas e práticas jornalísticas.
Antes da aparição deste conceito, ou se quisermos ser mais conservadores, antes da aparição da World Wide Web, os cidadãos comuns eram encarados como meros leitores, sem papel activo na publicação e edição de conteúdos jornalísticos. Cada vez mais os leitores comentam, criticam ou redigem mesmo artigos que depois vêm a ser publicados em sites próprios para o efeito da partilha de informação. Esta tendência ganhou diversos nomes entre os quais os mais conhecidos são Jornalismo Participativo, Jornalismo Cidadão ou ainda Jornalismo Open-Source. O sítio Digg é representativo desta tendência. Este permite que os utilizadores cadastrem artigos, mesmo que tenham sido publicados noutros sítios. Os mesmos recebem votos (diggs) da comunidade visitante, sendo que os mais populares ganham destaque na página principal do endereço. Este mecanismo permite a influência directa do público na hierarquização do conteúdo noticioso, tirando assim a prestígio e supremacia da figura do editor.

Já concluímos que o conceito de Web 2.0 acaba por não ser uma novidade. No entanto, este acarreta novas formas de se navegar na Internet e principalmente de se tirar proveito dessa navegação. Uma análise interessante da vertente lucrativa da Internet recai sobre as chamadas “Long Tail”. Uma loja virtual tem, como se sabe, um catálogo vasto e variado de produtos que, postos à venda em lojas normais, não trariam lucro que compensasse a sua manutenção em prateleira. Mas é precisamente a dificuldade de compra em lojas comuns que acaba por tornar estes artigos valiosos para quem efectivamente os procura. É nesta fase que intervém a Web 2.0, fazendo as pessoas descobrir esses artigos, publicitando-os. Desta forma, a venda de um número significante de produtos que individualmente vendem pouco dá origem a um lucro mais elevado do que as vendas de produtos individualmente valiosos.

Numa tentativa de resumir a escassa informação que temos acerca deste novo conceito, deparamo-nos com uma dualidade de informação e opiniões. Se por um lado a Web 2.0 é encarada como uma revolução e profunda inovação da Internet, oferecendo serviços e com uma interactividade nunca antes vista, outros defendem que este estado não é mais do que o resultado previsível de uma evolução dos princípios básicos da World Wide Web. Ponto assente é que mesmo mediante esta divisão de pareceres, o número de sites e serviços que exploram esta tendência tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos que, mais do que nunca, tomam consciência do seu poder de intervenção na escolha e publicação de conteúdos on-line.

Google Reader

Tal como o nome indica, o Google Reader é uma aplicação Web do Google e tem como principal função a leitura de feeds (RSS). Esta tem uma interface (GUI) limpa e objectiva. O serviço foi lançado a 7 de Outubro de 2005 e graduado em Setembro de 2007, tendo a sua maior actualização acontecido a 28 de Setembro de 2006.
O gerente do produto, Robert Scoble, afirma que o objectivo principal “tornar o mundo das notícias em algo fácil e divertido de se desfrutar com eficiência. “ O Google tem vindo a evoluir e muitas têm sido as características adicionadas aos seus serviços:
Uma página principal onde o usuário pode visualizar um resumo dos itens não lidos
Importação e exportação em lista das subscrições (ou assinaturas) em formato OPML.

Atalhos de teclado para as principais funções
Possibilidade de visualizar os itens em formato de lista ou expandido (mostrando apenas o título ou todo o conteúdo do feed, respectivamente)
Marcar automaticamente os itens lidos de acordo com o rolar da página, quando em visualização expandida
E uma das principais actualizações, a busca personalizada ou em todos os feeds já lidos de conteúdo, com a qualidade de buscas do Google

É possível aos utilizadores adicionar novos feeds usando a própria busca interna do produto ou fornecendo a URL exacta do feed RSS ou ATOM que deseja assinar. Novos posts dos feeds assinados são destacados na tela, sendo possível ler apenas estes. O usuário também pode classificar a lista de subscrições por data ou relevância.


O Google Reader foi a primeira aplicação a fazer uso do
Google Gears, uma extensão para o navegador que permite aplicações online trabalharem de forma offline, actualizando-se quando possível. Usuários que utilizam essa extensão podem realizar o download de até 2000 itens para ser lidos offline, na falta de uma rede activa, por exemplo.